Eliminado na semifinal em 2010, o Boston Breakers foi uma das poucas equipes que manteve uma base para esta temporada. A goleira Alyssa Naeher é jovem e ainda comete erros bobos, mas tem potencial. A defesa é uma das melhores do campeonato, se não for a melhor. O problema é que as jogadoras passarão a maior parte do tempo servindo suas respectivas seleções. Nesse ínterim, Ifeoma Dieke, Kasey Moore e outras menos votadas precisarão dar conta do recado. Para funcionar a contento, o meio-de-campo precisará que Leslie Osborne permaneça saudável e que Jordan Angeli repita o surpreendente desempenho do ano passado. Na frente, destaque absoluto para Kelly Smith. A inglesa é capaz de decidir uma partida sozinha, mas é feita de vidro e ninguém sabe se estará bem fisicamente até o final do campeonato. A veloz e habilidosa Kelley O'Hara e a oportunista Lauren Cheney completam o setor ofensivo. O Breakers tem tudo para chegar aos playoffs (o que não é nenhum feito, afinal são 4 vagas para 6 equipes), mas fica a sensação de que ainda falta algo para poder sonhar com o título.
Gol: Alyssa Naeher, Kelsey Davis, Ashley Phillips
Defesa: Amy LePeilbet, Rachel Buehler, Alex Scott, Stephanie Cox, Ifeoma Dieke, Kasey Moore
Meio-de-campo: Leslie Osborne, Jordan Angeli, Nikki Washington, Keelin Winters, Liz Bogus, Niki Cross, Katie Schoepfer, Elli Reed, Leah Blayney
Ataque: Lauren Cheney, Kelly Smith, Kelley O'Hara, Taryn Hemmings, Claire Zimmeck
Treinador: Tony DiCicco
Embora tudo que diz respeito a ele seja envolto em mistério, ninguém pode negar que o time anteriormente conhecido como Washington Freedom armou um elenco que, no papel, é forte candidato ao título. Entretanto, seu técnico também precisará encontrar uma forma de superar os desfalques causados pela Copa do Mundo. Depois de levar um balaio de gols no Atlanta Beat e operar o ombro, Hope Solo tentará voltar a seus dias de glória. Para alcançar esse objetivo, ela terá o auxílio de uma defesa de alto nível. Subestimada por alguns, Marian Dalmy é a lateral que mais assistências distribuiu em dois anos de WPS. A ex-jogadora do Chicago Red Stars chega com facilidade ao fundo e executa ótimos cruzamentos. A zaga combinará a experiência de Christie Rampone com a velocidade de Tina Ellertson. Já o meio-de-campo será liderado pelas companheiras de seleção americana, Shannon Boxx e Lindsay Tarpley. A dinamarquesa Johanna Rasmussen carregou o piano no Atlanta Beat, mas desta vez seus cruzamentos pelo flanco esquerdo terão um alvo digno, a grandalhona Abby Wambach. De volta após perder a temporada anterior em função de uma fratura, a australiana Lisa DeVanna pode ser uma arma importante para o 2º tempo com sua velocidade. E o técnico ainda conta com a versátil Nikki Marshall, que pode jogar (e bem) tanto na defesa como no ataque.
Gol: Hope Solo, Jillian Loyden, Brett Maron
Defesa: Christie Rampone, Tina Ellertson, Marian Dalmy, Becky Sauerbrunn, Nikki Marshall, Meghan Schnur
Meio-de-campo: Shannon Boxx, Sarah Huffman, Lindsay Tarpley, Kacey White, Sophie Schmidt, Meghan Klingenberg, Rebecca Moros, Amanda DaCosta, Omolyn Davis
Ataque: Abby Wambach, Lisa DeVanna, Johanna Rasmussen, Ella Masar, Christen Press
Treinador: Mike Lyons
5 comentários:
A Lisa De Vanna deveria ser titular em qualquer time! A Masar deve substituir a Wambach durante a Copa... a Johanna Rasmussem é uma excelente jogadora!!! Não lembro qual é o país dela (acho que é Suíça), mas acredito que não irá jogar a Copa... então vai ser mto bom para o MagicJack contar com ela durante a WWC.
Olá Marcelo!
Não sei se está de novo nos planos do blog mas pouco antes de começar o campeonato dava pra fazer a mesma enquete do ano passado. "Pra que time vc torce?"
Tá feita a enquete, Gustavo.
Sobre a DeVanna, ela pode até virar titular, mas o histórico mostra que ela costuma ser mais utilizada como jogadora de 2º tempo, inclusive na seleção australiana.
Onde cvai jogar mesmo MagicJack? Vai ser em Washington?
Os jogos acontecerão na Flórida. Tudo que era relacionado ao Washington Freedom ficou no passado.
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