segunda-feira, agosto 2

Going Solo

Embora a partida tenha acabado num empate sem gols, tanto Atlanta Beat quanto Gold Pride poderiam ter saído com os três pontos. A equipe da Geórgia viu chances cristalinas serem desperdiçadas por Eniola Aluko, Monica Ocampo e Ramona Bachmann. Além disso, sofreu com o egoísmo de suas atacantes, especialmente Aluko. Logo no início do jogo, ela invadiu a área e, ao lado, tinha Lori Chalupny completamente livre de marcação. Era só rolar a bola e correr pro abraço. No entanto, a "fominhagem" falou mais alto e a inglesa decidiu resolver sozinha, permitindo que Nicole Barnhart praticasse a defesa. Apesar da atuação pouco inspirada da dupla Marta e Christine Sinclair, o Gold Pride também teve várias oportunidades para marcar, mas esbarrou nas defesas de Hope Solo e na trave três vezes. Destaques individuais para Hope Solo (uma atuação que deixaria seu pai, Han, orgulhoso), Aya Miyama (numa função mais defensiva) e Lori Chalupny (muito bem na armação enquanto teve fôlego).


AB: Hope Solo, Stacy Bishop, Kia McNeill (Leigh Ann Robinson), Tina Ellertson, Rebecca Nolin, Lori Chalupny (Carolyn Blank), Aya Miyama, Johanna Rasmussen, Monica Ocampo, Ramona Bachmann, Eniola Aluko (Mami Yamaguchi)
FCGP: Nicole Barnhart, Candace Chapman, Rachel Buehler, Ali Riley (Kristen Graczyk), Becky Edwards, Shannon Boxx, Camille Abily (Kandace Wilson), Tiffeny Milbrett, Kelley O'Hara, Marta, Christine Sinclair
Público: 3.242


E o Sky Blue continua descendo a ladeira. O mais recente fiasco foi a derrota em casa para o Chicago Red Stars por 2 a 1. O placar foi aberto aos 4 minutos por Ella Masar (o quinto gol dela na temporada) e Karen Carney ampliou a vantagem no 2º tempo. Brittany Taylor descontou já nos acréscimos. Com a vitória, o Red Stars assumiu a quarta posição na tabela com 20 pontos, porém já disputou duas partidas a mais que o Atlanta Beat, que tem 17 pontos e vem em ascensão.
SBFC: Jenni Branam, Keeley Dowling, Daphne Koster, Christie Rampone, Meghan Schnur, Kendall Fletcher (Natasha Kai), Brittany Taylor, Laura Kalmari, Heather O'Reilly, Kacey White (Patrizia Panico), Rosana (Yael Averbuch)
CRS: Jillian Loyden, Marian Dalmy, Whitney Engen, Kate Markgraf, Natalie Spilger, Formiga (Julianne Sitch), Katie Chapman, Karen Carney, Megan Rapinoe, Cristiane (Casey Nogueira), Ella Masar (Nikki Washington)
Público: 3.539


Outro que segue em queda livre é o Washington Freedom, que completou 10 partidas sem vencer. Na visita ao Boston Breakers, o time saiu derrotado por 3 a 1, gols de Kelly Smith, Jordan Angeli e Lauren Cheney. Abby Wambach marcou para o Freedom. Nas últimas seis partidas, o Breakers conquistou cinco vitórias.
BB: Alyssa Naeher, Alex Scott, Amy LePeilbet, Ifeoma Dieke, Stephanie Cox, Leslie Osborne, Jordan Angeli, Kristine Lilly, Lindsay Tarpley, Kelly Smith (Fabiana), Lauren Cheney
WF: Ashlyn Harris, Cat Whitehill, Becky Sauerbrunn, Kristi Eveland (Brittany Bock), Sonia Bompastor, Beverly Goebel (Lene Mykjaland), Allie Long, Sarah Huffman, Homare Sawa, Nikki Marshall, Abby Wambach
Público: 4.468

4 comentários:

Daniel disse...

O que a Solo catou ontem foi brincadeira. Vai levar o Beat aos play offs.
Faltam mais ou menos 7 a 8 jogos pra finalizar e tirando Pride e independence, temos um cenario completamente parelho pra todo mundo, ou seja tem 2 vagas pra 5 postulantes de fato.
Só que desses , dois estão numa forte descendente que é o Freedom e o Sky, um está hoje entre os classificados aos play offs, mas mostra-se estagnado que é o Red Star, não acho que se classifique. E outros dois estão em forte ascenção que são Breakers e Beat. Ponho fé nesses dois pra se juntar com pride e Independence nos Play offs.

Maria disse...

Hope Solo estava impossível mesmo ontem.
Legal surgirem novas opções pra se acompanhar a WPS. Mas tô escrevendo msm é pra destacar a edição da Our Game Magazine:
http://us1.campaign-archive.com/?u=2ccd42db3fb9d6df431c9641e&id=a8f9842428&e=90f84d3889

Tá com matéria sobre o futebol feminino no Brasil. Bem legal! Achei que pecaram ao escrever que a CBF vem fazendo grande trabalho, mas tá valendo. Já vimos em um link postado aqui pela Izabel que ñ são todos que tem esse otimismo da nossa confederação lá fora.

Pra ñ perder viagem, vídeo sobre Santos x São José:
http://www.youtube.com/watch?v=X5yoW103etg
Belo gol da craque da Band! rsrs

Daniel disse...

Lembro que a essa altura do campeonato, na edicção passada o site da WPS já anunciava a formaçao de duas novas equipes pra temporada seguinte, no caso o Beat de atlanta e o Independence de Philadelfia. Esse ano até agora nada, esperava a liga correr atrás de aumentar a quantidade de times, porque se ano que vem alguma equipe sair acaba de vez a liga e vira um efeito dominó.
Tava vendo no All White Kit- por sinal um excelente site/blog que tambem tem proecupaçoes semelhantes as minha quanto a questão de publico nos estadios da WPS- a W-league que até a FSC transmite. A final desta aconteceu por esses dias onde a Equipe de Buffalo ganhou da equipe de Toronto . Então por exemplo não daria para a WPS convidar uma dessas equipes a se juntar a WPS, sem ter que começar tudo do zero como foi o Beat e o Independence e na verdade todas as nove equipes que estão e estiveram na liga?
Torço muito pelo sucesso dessa liga, mas percebo que ela ainda não consegue aproveitar todo potencial que o futebol feminino nos EUA possui. Público continua abaixo até do esperado e não sobe, até o contrário a media tem decaído, apesar de o campeonato tá melhor tecnicamente , está mais disputado que a temporada passada. Acho que gerencialmente essa turma executiva da WPS muito timida, muito acanhada. A Tonya Antonucci me passa a impressão de uma pessoa sem energia,ou seja, o cargo , o projeto parece ser muito maior que ela. Uma pena, porque futebol feminino nos EUA não dando certo , não sendo viavel financeiramente será viável aonde?

Marcelo T. disse...

Os times da W-League são amadores e costumam atuar diante de 200, 300 pessoas. Já o investimento para manter uma equipe na WPS é grande e não existe retorno de público e mídia (o que não atrai patrocinadores). Diante desse quadro, só investe mesmo quem tem dinheiro sobrando e é entusiasta da modalidade. E nem todas as equipes começaram do zero, o Washington Freedom já existe desde a WUSA. E quando não havia liga profissional, ele disputava a W-League.

Por falar nisso, o que houve com aquela históra do Santos disputar a WPS? Bem que eu falei que isso não ia dar em nada.