segunda-feira, agosto 9

Björk aprovaria

Philadelphia Independence e Boston Breakers disputaram um jogo empolgante, houve alternância de domíno e todos os gols foram de bela feitura, certamente uma das melhores partidas do campeonato. O empate em 2 a 2 terminou sendo justo pelo que as equipes apresentaram. Atuando num 4-5-1, o Independence controlou amplamente o 1º tempo. Seu meio-campo trabalhava a bola com muita naturalidade, o que já virou marca registrada do time, mas faltava ameaçar mais o gol defendido por Alyssa Naeher. Já o Breakers levava perigo nos contra-ataques. Foi num lance assim que Lauren Cheney recebeu na entrada da área e, mesmo marcada por Allison Falk, acertou um chute forte e bem colocado para abrir o placar. Entretanto, mal houve tempo para comemorações. A islandesa Holmfridur Magnusdottir se encarregou de cobrar uma falta ocorrida na intermediária e soltou o canudo para deixar tudo igual. Na sequência, após uma bela troca de passes, Caroline Seger inverteu o jogo na ponta esquerda para Magnusdottir, que cortou para dentro e bateu colocado. A bola explodiu na trave e nas costas da goleira antes de balançar a rede. Pausa para o momento tapinha nas costas. Na prévia que escrevi sobre o Independence em abril, adiantei que Magnusdottir poderia ser uma das surpresas da temporada. Continuando. No 2º tempo, o Breakers alterou o sistema e passou a povoar mais o meio, impedindo que o Independence tocasse com a mesma facilidade. Não demorou muito para Kelly Smith disparar desde a intermediária, ajeitar para a canhota e, da entrada da área, bater forte no canto. Mais algumas chances foram criadas, mas a trave e Karina LeBlanc impediram a vitória do Breakers.
Cornetadas: LeBlanc fez defesas importantes, mas é uma negação quando precisa jogar com os pés. Heather Mitts não tem o menor talento para apoiar. Magnusdottir mostrou porque é apelidada de "the beast", muita força física, chute potente e bons dribles (embora às vezes exagere na dose). Lori Lindsey errou passes em demasia. Boa atuação de Caroline Seger, não se apavora quando a marcação aperta e tem uma passada larga. Tina DiMartino é habilidosa, mas carrega demais a bola. Amy Rodriguez não recebeu lançamentos que permitissem explorar sua velocidade. Amy LePeilbet, como sempre, firme na marcação. Kelly Smith em grande fase, subindo de produção na hora certa. Fabiana entrou bem, manteve Magnusdottir ocupada na ponta direita e impediu que ela apoiasse o ataque com a mesma frequência.


PI: Karina LeBlanc, Heather Mitts, Nikki Krzysik, Allison Falk, Holmfridur Magnusdottir, Jen Buczkowski, Lori Lindsey, Caroline Seger, Joanna Lohman, Tina DiMartino, Amy Rodriguez (Lianne Sanderson)
BB: Alyssa Naeher, Alex Scott, Amy LePeilbet, Ifeoma Dieke, Stephanie Cox, Leslie Osborne, Jordan Angeli (Fabiana), Lindsay Tarpley, Kristine Lilly, Kelly Smith, Lauren Cheney
Público: 3.091


Após longo e tenebroso inverno, o Sky Blue voltou a vencer e, de quebra, igualou-se em pontos ao Red Stars, que está na 4ª posição e disputou dois jogos a mais. Atuando em Atlanta, o time de Nova Jersey abriu o placar com Laura Kalmari, mas o Beat empatou com Eniola Aluko. O gol da vitória acabou sendo marcado contra pela zagueira Tina Ellertson.
AB: Hope Solo, Leigh Ann Robinson (Angie Kerr), Kia McNeill, Tina Ellertson, Stacy Bishop, Lori Chalupny (Carolyn Blank), Aya Miyama, Mami Yamaguchi, Johanna Rasmussen, Ramona Bachmann (Monica Ocampo), Eniola Aluko
SBFC: Jenni Branam, Keeley Dowling, Daphne Koster, Christie Rampone (Natasha Kai, Rosana), Kendall Fletcher (Patrizia Panico), Yael Averbuch, Brittany Taylor, Heather O'Reilly, Kacey White, Laura Kalmari
Público: 3.489


O líder Gold Pride empatou em 0 a 0 pela segunda vez consecutiva, desta vez atuando em casa contra o Chicago Red Stars. Los Angeles Sol feelings?
FCGP: Nicole Barnhart, Kandace Wilson, Candace Chapman, Rachel Buehler, Ali Riley, Becky Edwards, Shannon Boxx, Tiffeny Milbrett (Camille Abily), Kelley O'Hara, Christine Sinclair, Marta
CRS: Jillian Loyden, Marian Dalmy, Whitney Engen, Kate Markgraf, Natalie Spilger, Formiga, Katie Chapman, Karen Carney (Casey Nogueira), Megan Rapinoe, Cristiane (Veronica Boquete), Ella Masar (Julianne Sitch)
Público: 2.470

7 comentários:

Mozart Maragno disse...

Esse uniforme é sensacional!

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Em breve, uma entrevista com nossa Andressa, a meia 95 da sub-17. Daniel vai gostar.

Daniel disse...

Vou ver , acho um barato aquela guria, tão novinha e joga com uma valentia, com um coração, comovente o futebol dela.
Kelly Smith tá jogando demais PQP!!! E ontem um belissimo jogo, nem ia assistir só peguei a partir do exato momento do gol da Cheney. Foi jogo pra bossal nenhum botar defeito, jogo disputado com garra e com tecnica que não deve nada a peladas do brasileirão. A visão de jogo da Kelly Smith humilha muito barbado.
Você acha Marcelo que o Pride tá perdendo gás e virando o fio? Acho que não, apenas pegou adversarios que estavam crescendo. Se bem que marta jogou nada esse ultimo jogo :/
Camisa bonita mesmo pra mulherada usar(sou do tempo antigo) essa pink da WPS. O problema continua no tamanho do uniforme, os camisolões e bermudões de sempre:P
Você ver no Match Tracker da WPS a foto das jogadoras, aí você vai ver quem tá em campo nem parece ser a mesma jogadora.

Marcelo T. disse...

Nem acho, mas não pude resistir à comparação :)

Maria disse...

Não acho que o Pride perde gás na reta final não. A Marta será campeã pra ser recompensada pelo que tem feito até aqui, e não só recebendo prêmios individuais.
Pena o canal do TVUPlayer ter sumido. O webcast aqui não funciona tão bem.
Mas triste mesmo foi o áudio do jogo Gold Pride x CRS. Perfeito no som, mas com uma narração que mais parecia de velório. Quase chorei.

Marcelo T. disse...

Detalhe interessante no 1º gol do Breakers: durante o pique, a Kelly Smith observa a posição da Cheney, atrai as marcadoras pro lado esquerdo e dá o passe no meio. Não é todo mundo que tem essa visão.

Daniel disse...

Teve uma bola que ela meteu pra Fabiana de sinuca, craque é pouco, uma jogadoraça.
Aliás futebol feminino é interessante. As melhores jogadoras na minha opinião que vi jogar , por recursos tecnicos, elegancia, habilidade, categoria, nesse conjunto aí foram Marta e Kelly Smith e infelizmente elas parecem ter nascido nos lugares errados ou nas epocas erradas, sabe lá. E as jogadoras mais vencedoras e consagradas nesse quesito são Mia Ham e e Prinz. Duas jogadoras que reconheço a eficiencia de ambas a Mia com um jogo um pouco mais refinado, mas mesmo assim essas duas nunca me encantou.

Mozart Maragno disse...

Saiu a lista do Mundial Sub-17:

http://www.cbf.com.br/destaques/convocadas090810.pdf