No confronto dos líderes, o Gold Pride derrotou o Sky Blue em plena Nova Jersey e agora enxerga todas as outras equipes pelo retrovisor. O 1º tempo da partida foi amplamente dominado pelo time da Califórnia, que exerceu uma forte marcação na intermediária e impedia que as meias adversárias tocassem a bola com tranquilidade. Ainda assim, o Sky Blue teve sua chance com Kacey White, que numa escapada pela esquerda acertou o travessão. O Gold Pride quase abriu o placar num pênalti sofrido por Kelley O'Hara. Camille Abily cobrou no canto e Karen Bardsley praticou bela defesa. Mas a goleira inglesa apenas adiou o inevitável. Pouco depois, a bola foi levantada na área e Carrie Dew ajeitou de cabeça para Christine Sinclair marcar seu 3º gol no campeonato. No 2º tempo, o Sky Blue partiu para cima e teve chances de empatar, mas falhou nas finalizações. Ao Gold Pride faltou competência para matar o jogo no contra-ataque e evitar o sufoco que tomou no final.
Cornetadas: Atuação muito segura de Karen Bardsley no gol. Como é que ela pode ser reserva da fraca Rachel Brown na seleção inglesa? Brittany Taylor foi espetacular na zaga, mesmo em inferioridade numérica conseguiu parar os contra-ataques adversários. Heather O'Reilly não criou nada e ainda perdeu um gol inacreditável. Jessica Landstrom mais parecia um poste em campo. Ali Riley foi bem demais no apoio e na marcação, colocou a O'Reilly no bolso. Marta fez as habituais jogadas de efeito. Christine Sinclair é só uma atacante oportunista, não tem habilidade para justificar tanto individualismo.
Cornetadas: Atuação muito segura de Karen Bardsley no gol. Como é que ela pode ser reserva da fraca Rachel Brown na seleção inglesa? Brittany Taylor foi espetacular na zaga, mesmo em inferioridade numérica conseguiu parar os contra-ataques adversários. Heather O'Reilly não criou nada e ainda perdeu um gol inacreditável. Jessica Landstrom mais parecia um poste em campo. Ali Riley foi bem demais no apoio e na marcação, colocou a O'Reilly no bolso. Marta fez as habituais jogadas de efeito. Christine Sinclair é só uma atacante oportunista, não tem habilidade para justificar tanto individualismo.
SBFC: Karen Bardsley, Keeley Dowling, Daphne Koster, Brittany Taylor, Danielle Johnson (Katie Schoepfer), Yael Averbuch, Heather O'Reilly, Laura Kalmari, Rosana (Kiersten Dallstream), Kacey White, Jessica Landstrom (Meagan Snell)
FCGP: Nicole Barnhart, Kristen Graczyk (Kandace Wilson), Candace Chapman, Rachel Buehler, Ali Riley, Carrie Dew, Becky Edwards, Camille Abily (Kiki Bosio), Marta, Kelley O'Hara, Christine Sinclair (Tiffeny Milbrett)
Público: 3.798
Jim Gabarra, técnico do Washington Freedom, finalmente se rendeu às evidências e escalou Sonia Bompastor no meio-de-campo para enfrentar o Saint Louis Athletica. Além disso, Becky Sauerbrunn assumiu a lateral esquerda, conforme eu vinha defendendo. Moral da história: vitória de 3 a 1, com a francesa marcando um gol e dando uma assistência. É realmente um gênio esse Gabarra! Homare Sawa e Lene Mykjaland marcaram os outros dois gols e Eniola Aluko descontou.
WF: Erin McLeod, Rebecca Moros (Alex Singer), Cat Whitehill, Nikki Marshall, Becky Sauerbrunn, Homare Sawa, Allie Long (Jill Gilbeau), Sonia Bompastor, Sarah Huffman, Lisa De Vanna (Lene Mykjaland), Abby Wambach
SLA: Hope Solo, Niki Cross, Tina Ellertson, Kendall Fletcher, Elise Weber, Carolyn Blank (India Trotter), Shannon Boxx, Lori Chalupny, Tina DiMartino (Lindsay Tarpley), Aya Miyama, Eniola Aluko (Madelaine Edlund)
Público: 8.261
O Chicago Red Stars saiu da seca e, mesmo fora de casa, bateu o Boston Breakers por 2 a 0. Os gols foram marcados no 2º tempo por Casey Nogueira e Cristiane.
BB: Ashley Phillips, Alex Scott, Amy LePeilbet, Kasey Moore, Stephanie Cox, Leslie Osborne, Chioma Igwe (Tiffany Weimer) Fabiana (Laura del Rio), Kristine Lilly, Kelly Smith (Liz Bogus), Lauren Cheney
CRS: Jillian Loyden, Marian Dalmy, Ifeoma Dieke, Kate Markgraf, Whitney Engen, Katie Chapman, Formiga, Megan Rapinoe (Julianne Sitch), Karen Carney (Ella Masar), Cristiane (Natalie Spilger), Casey Nogueira
Público: 5.180
Lori Lindsey continua em grande fase. Dessa vez ela marcou o único gol da vitória do surpreendente Philadelphia Independence sobre o Atlanta Beat.
PI: Val Henderson, Nikki Krzysik, Allison Falk, Sara Larsson, Holmfridur Magnusdottir, Joanna Lohman (Heather Mitts), Jen Buczkowski, Lori Lindsey, Caroline Seger, Amy Rodriguez (Danesha Adams), Lianne Sanderson (Lyndsey Patterson)
AB: Brett Maron, Leigh Ann Robinson, Stacy Bishop, Kia McNeill, Katie Larkin (Sophia Mundy), McCall Zerboni (Amanda Cinalli), Angie Kerr, Mami Yamaguchi, Johanna Rasmussen, Monica Ocampo (Shelley Thompson), Ramona Bachmann
Público: 2.760
20 comentários:
Marcelo, Red Stars vs Gold Pride vai ser transmitido??? Pq a goleira do Sky Blue e a Ali Riley não são consideradas jogadoras internacionais??? já que uma é inglesa e a outra neozelandesa.
Como o Gold Pride será o mandante do jogo, acredito que não haverá transmissão.
Em função da dupla cidadania. As duas nasceram nos EUA, mas optaram por defender a seleção de outro país.
Concordo com o augusto, a Marta só recebeu passe ruim, isso quando recebeu.
Nossa, aquele lateral cambalhota da Bosio pode criar uma boa oportunidade, mas é necessário fazer aquilo tão longe do gol adversário, correndo risco de perder a bola, e pior ainda, no fim do jogo vencendo só por 1?
Sobre o público, achei que tem estádio(?) meio estranho. Americano tá acostumado a conforto, são exigentes. Leio vez ou outra alguém reclamando no fan corner do site... Que bom que o estádio do Beat vem aí.
Até que em fim o Red Stars e a Cristiane desencantaram. Espero que continuem assim (mas só depois da próxima semana, rsrs').
Estou bem surperesa com o desempenho do Independence. Achei que o Beat estaria desse jeito hoje (nas primeiras colocações), mas o Independence tem conseguido desempenhar um bom trabalho e o Beat é o lanterna hoje.
Parabéns ao Independence pelo bom desempenho até o momento.
Mary, queria que evitasses torcer excessivamente para o red stars já que a sra. Hayes, a Emma, nao foge á familia do avestruz, ja provou isso.
[Tranferindo o post]
Já sei até os comentários que vão vim, mas como só eu ligo pra isso , vou continuar insistindo nessa ideia, batendo nessa tecla, não que a salvação do futebol feminino vai está aí, mas que é uma boa alternativa pra vender o produto, no minimo pra se pensar melhor.
Tava vendo a assistencia de público nos estadios da rodada de sábado. Aí como sempre aqueles publicos mirradinhos de 3 mil e pouco, Boston foi um pouco melhor colocou mais de 5 mil,aí vejo lá um público de mais de 8 mil pagantes, era do jogo do freedom e aí vejo onde foi, foi RFK, num pós jogo do DC united, que jogara as 5 da tarde. E os jogos do Freedom nos primeiro jogos como mandante ficou ali na casa dos 3mil.
Será que não vale a pena? Não coloquei na ponta do lápis, talvez nem tenha como colocar pra ver se compensa nesse momento, mas é importante se questionar isso.
Cada vez mais me convenço que publico de soccer Mom, de aborrecente fã de milley Cyrus, não dá camisa.
Vocês não sabem o quanto me bate um desolamento ao ver a maior potencia dessa modalidade ter jogos de público tão pífio. Porque vem a pergunta, se no país que futebol feminino mais deu certo , não vingar , vai vingar aonde? Falo vingar como produto comercial.
Eu não sou especialista em marketing, Daniel, mas acho que aquilo sobre estádio atrapalha um pouco, além do fato do futebol feminino ainda ser relativamente novo e ter todos aqueles problemas que conhecemos muito bem.
No Brasil, por exemplo, deveria ser adotado campanha semelhante ao vôlei, que ninguém paga nada pra entrar, como os estaduais femininos de futebol, mas é estimulado a comparecer, enquanto que no futebol... ah, vcs já estão cansados de saber.
Até que o paulista vem tendo torcedores nos jogos e, pra variar, o Santos sai na frente, colocando as sereias da vila pra fazer a preliminar dos homens nessa quarta. Uma boa divulgação!
Li esse artigo sobre o assunto hoje, e, pra quem não leu, posto o link aqui, pois vale a pena:
http://windycoastway.blogspot.com/2010/05/did-you-know-there-is-no-perfect-model.html
OK Augusto, vou tentar seguir teu conselho :) .
Quanto ao atrativo para os jogos, acho que o que está faltando são as jogadas de efeito se tornarem habito para outras jogadoras além da Marta. Sei que o que ganha jogo é bola na rede, mas convenhamos que um jogo bonito atrai muita gente.
Eu só assisti o jogo do Gold Pride ontem na reprise, e percebi que o narrador e a comentarista ficaram babando com as jogadas da Marta, além do grito de “OH !!!” do público. Pra gente, essas jogadas já são comum no futebol, mas parece que pra eles é algo incrível.
Dos jogos que eu assisti, não vi nenhuma jogadora fazer como a Marta. Tentar algo diferente, sem perder a objetividade. A que chegou mais perto foi a Cris.
O que eu tenho visto nos jogos, é uma ansiedade enorme de fazer logo o gol. Com isso, chutam de qualquer maneira, fazem muita ligação direta (que na maioria das vezes a defesa adversária corta) e acabam errando muitos passes. Em alguns jogos parecia que a bola iria morder o pé de algumas jogadoras. Poucas jogadoras tem tido a frieza e traquilidade pra finalizar a gol. Raros são os lances como no gol da Bompastor no jogo do Freedom x Athletica, troca de passes e boa finalização.
Está faltando mais traquilidade com a bola no pé, pra que o jogo fique mais bonito e atraente. Não adianta fazer uma excelente propaganda se as pessoas não gostarem do que estiverem vendo em campo.
Comprem a revista da ESPN. Tem coisa boa saindo lá.
A Cristiane tirou esse gol da cartola, golaço. O jogo, pelos melhores momentos, me pareceu que foi um bom jogo pra se assistir.
Vd.: http://www.youtube.com/watch?v=ehG2zcTbcL0
Daniel,que revista é essa?
Duas coisas me chamaram a atençao nesta semana da wps e de modo nao
muito positivo p/dizer o minimo.
Uma, a mesma que notou a Mary sobre a ansiedade, a correria das jogadoras e o despacho afoito das bolas nas defesas. Espero que melhore. Outro, no site do STL uma notinha dizendo que a Daniela esta mal, muito lenta e com
uma bolsa de gelo na coxa.Não é possivel, ela tem uns 26 -é isso?- e queria muito ve-la de volta inteira.
o St Louis liberou a Daniela e fez uma troca com o Sky blue... parece que eles adquiriram a Nikki Washington e a Anita Asante... se bobear a Daniela se aposenta, já que a recuperação dela não está sendo boa, mas espero que ela consiga superar isto e volte a jogar....e que a Wambach pense duas vezes antes de cometer uma falta como essa.... :(
Para quem quer saber o motivo da goleira Christiane Endler não ter vindo para o Santos, encontrei uma entrevista recente em que ela diz o seguinte:
"Viajei ao Brasil e não me ofereceram muito mais do que ganhava aqui. As condições de vida não eram muito boas e nada garantia que iria jogar, pois a goleira do Santos, Andreia, é a titular da seleção brasileira. Não tenho pressa, ainda há tempo para que eu me vá, pois os sulamericanos de seleções são vitrines melhores do que os clubes."
De acordo com a matéria, ela recebeu uma oferta em torno de 700 mil pesos (cerca de R$ 2,380) e alojamento nas instalações do clube, o que não a entusiasmou a deixar seu país.
Endler está correta. Uma pena não ir ao segundo Mundial Sub-20. Tem mercado em boas ligas da Europa.
Grupo do Brasil no Mundial Sub-17:
- Gana
- Canadá
- UEFA 2 (acho que Holanda ou Espanha)
O que acharam?
Tranquilo, acredito que dê para passar sem sustos. Só não pode acontecer uma zebra e a Alemanha ser derrotada na final das eliminatórias.
Também acho que a seleção sub 17 passa tranquilo nesse grupo. Elas mostraram muita qualidade.
Sobre a Endler, ela tá certa, pois se tiver se referindo àquele alojamento que tem uma porção de jogadoras, ninguém merece!
Puxa! Estou triste com essas notícias sobre a Daniela Alves. Espero que se recupere. Ela é muito importante pra seleção.
É de se lamentar muito mesmo esta situação da Daniela. Apesar de eu ser crítica do futebol dela, acho que é uma jogadora importante pra nossa seleção e queria vê-la jogar mais jogos da WPS.
Veja como são as coisas. Antes da Daniela sofrer essa lesão, ela se recusou a defender a seleção brasileira no amistoso contra a Alemanha, no ano passado, alegando que estava contundida. Porém, ela jogou pelo Athletica “esquecendo” a contusão. Depois disto sofreu a lesão no jogo contra o Freedom que a deixou inativa até hoje.
Agora, ela depende que as conquistas dela na SELEÇÃO BRASILEIRA pesem no seu currículo para que alguma equipe a contrate e a ajude a se recuperar, porque se não, parar de jogar será a única saída (infelizmente).
Que ironia, não ???.
O Santos poderia contratá-la também, acredito que eles tenham uma boa estrutura para recuperar atletas.
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