Treinado interinamente pela gerente geral Marcia McDermott, o penúltimo colocado Chicago Red Stars entrou em campo para enfrentar o líder Gold Pride com uma pequena mudança em sua formação: Whitney Engen compôs a zaga e Natalie Spilger assumiu a lateral esquerda (Emma Hayes teimava em fazer o inverso). Assombrado pelos maus resultados, o Red Stars atuou de forma conservadora a fim de não tomar um gol logo de cara, o que estava a ponto de virar hábito. Já o Gold Pride, enfraquecido no meio-de-campo, não conseguiu apresentar o poder ofensivo de jogos anteriores. Após um 1º tempo com chances escassas, o time da casa tomou a iniciativa de buscar a vitória e acabou recompensado. Karen Carney lançou Marian Dalmy, que chegou no fundo e cruzou na medida para Kosovare Asllani marcar seu primeiro gol na WPS. Aos trancos e barrancos, o Gold Pride ainda tentou arrancar o empate, mas jamais ameaçou seriamente o gol defendido por Jillian Loyden.
Cornetadas: Formiga finalmente teve uma partida digna com a camisa do Red Stars. Foi participativa, marcou forte e ajudou o time a ganhar a batalha do meio-de-campo. Asllani atuou aberta pela direita e manteve Ali Riley ocupada, impedindo que ela apoiasse com a frequência habitual. Casey Nogueira entrou bem no jogo e criou algumas chances. Cristiane continua numa forma lamentável, não consegue ganhar um lance em cima de suas marcadoras. Na fase atual, desarmá-la é mais fácil que roubar doce de criança. Não sei se o contrato permite, mas se eu fosse dirigente traria a Eniola Aluko para o lugar dela. Marta fez uma boa jogada no 1º tempo e mais nada. Para o Montoya meditar a respeito: das três partidas em que ele escalou Marta, Sinclair, O'Hara e Milbrett de saída, o time perdeu duas.